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Goucha 'confronta' Cristina com críticas: “E não é do outro lado (SIC) que vem parte da guerra?”

  • Foto do escritor: DONC
    DONC
  • 27 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Cristina Ferreira esteve esta sexta-feira, dia 26 de março, à conversa com Manuel Luís no programa ‘Goucha’. A entrevista serviu de apresentação do novo formato dos finais de tarde da TVI que estreia já na próxima segunda-feira, 29 de março, às 19 horas, ‘Cristina Comvida’.


É a Cristina de sempre, com tudo aquilo que viveu (…) Só tenho orgulho nas minhas raízes, é lá que tenho o apoio principal para aguentar o que esta vida nos impõe”, começou por contar a apresentadora.


Vim para aqui em setembro, tive alguns programas, mas as pessoas não puderam sentir a Cristina todos os dias. A Cristina, que é a mesma, a mesma que regressa segunda-feira. Sabes porquê? Porque vou estar lá todos os dias”, disse revelando que a partir de segunda-feira vai estar de segunda a sexta-feira no ar.


Sobre os sacrifícios que teve de fazer para chegar com trabalho a onde chegou, Cristina contou: “Para sobreviveres, tens de te tornar mais dura, mais fria. Tive de retirar algum afeto do meu trabalho. Para sobreviveres, tens de ser muito racional. A falta de liberdade é o que mais me afeta“.


Ser mulher é muito mais complicado

Para o rosto do novo programa da TVI o maior desafio que enfrenta é por ser mulher. “Ser mulher é muito mais complicado, tens de abdicar de muitas coisas. Vim mexer com alguns poderes instalados. Sou só a filha do António”, frisou, assumindo que há uma campanha contra si.


A apresentadora falou também, com orgulho, do filho Tiago, de 12 anos. “Eu só tive perceção do quão bem tinha educado o meu filho nestes últimos tempos. Porque ele é igual a mim. Está-se a borrifar”, explicou admitindo que os seus pais são quem mais sofre com algumas coisas que saem sobre si na imprensa.


Doí-me esta necessidade de me matar. E quando digo matar, é matar. Há uma intenção clara, notória, não há honestidade crítica neste País”, criticou.


Na reação às críticas que recebe por ter um lugar de poder na TVI, Cristina confessa: “Se eu sou ambiciosa por chegar aqui, qual é o problema? Cheguei aqui por mérito. Eu sou a parola da Malveira e a saloia. O termo saloia, de quem me orgulho muito, foi muitas vezes usado de forma negativa”, explicou.


A apresentadora também falou da saída da SIC: “Eu tinha chegado ao fim do meu caminho daquele lado [SIC]. Fui muito feliz, fui. Mas surgiu-me uma oportunidade. Eu queria esta oportunidade. Qual o problema de vir atrás dela? Só vim atrás do que queria“, admitiu Cristina Ferreira. “Eu percebo, foi de um momento para o outro. Gostava que o tivessem feito de outra forma”, confessou que ficou triste com a postura da SIC, perante a sua saída.


Fico triste porque as pessoas com quem trabalhei do outro lado sabem o que é que eu dei àquele lado e sabem o que é que eu contribuí”, admitiu Cristina Ferreira. “E não é do outro lado (SIC) que vem parte da guerra?”, disse Manuel Luís Goucha, deixando a ex-colega das manhãs e eterna amiga com um sorriso, mas sem responder.


Sobre a opção de Daniel Oliveira de manter no ar o estúdio que foi construído para o ‘Programa da Cristina’, a apresentadora admitiu que se estivesse no seu lugar não sabe se faria a mesma opção e explicou: “Gosto muito de ganhar com o que é meu”.


‘Cristina ComVida é o projeto da sua vida

Em relação ao novo programa das tardes da TVI, ‘Cristina Comvida’, a diretora de programas do programa revelou: “Este projeto é o tal, com tudo o que queríamos, que estava na gaveta. É um projeto que levei para o outro lado, mas não é igual (…) Este sim é ‘aquele projeto'”.


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Cristina Ferreira explicou que enquanto diretora tem de tomar muitas decisões difíceis e falou das saídas de Fátima Lopes e Isabel Isabel. “Não falei uma única vez sobre valores com a Fátima Lopes. Queria muito ver a Fátima a brilhar”, contou. Sobre Isabel Silva, revelou que foi das primeiras pessoas a acreditar nela, mas que ela queria mais do que tinham para lhe oferecer.


“Não pisei ninguém, fiz aquilo que o meu coração mandou e vou continuar a fazer. Eu nunca me senti besta, mas também não sei se sou bestial. Mas o meu percurso tem sido bestial”, confessou. “Eu ganho muito, muito mais do que qualquer português. Mas entrei aqui a ganhar 500 euros”, rematou Cristina Ferreira.

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