Revelação! Cláudio Ramos esteve para recusar apresentar o “Big Brother”
- Diogo Miguel
- 20 de ago. de 2021
- 3 min de leitura
Cláudio Ramos ponderou muito bem antes de dar uma resposta à TVI em relação a apresentar o “Big Brother 2020”.
Ao contrário do que foi público na imprensa na altura, Cláudio Ramos pensou bastante antes de aceitar o convite da TVI para conduzir o “Big Brother 2020”. A decisão só foi tomada após conversas com uma estrela da televisão espanhola. A revelação foi agora feita, passado mais de um ano depois de ter trocado a SIC pela estação rival.
Confrontado acerca da importância da edição do BB para as contas da TVI e para os portugueses que estavam todos confiando em casa, Cláudio Ramos não hesita. “Consigo e, se não conseguisse, todos os dias me lembravam. Todos os dias recebo cartas de pessoas… Uma senhora de 60 e alguns anos do Linhó dizia que via os ‘Diários’ durante a semana e ao fim de semana com o neto e faziam apostas sobre a cor do meu fato. Depois, foi ali que a senhora começou a ouvir falar de algumas coisas e que se foram desenvolvendo. Isto, para mim, é altamente gratificante”, defende.
À MAGG, Cláudio Ramos assume não ser o mesmo desde que assumiu a condução do reality show. “Eu fazia sempre day time, não tinha o peso da responsabilidade de trabalhar para uma massa gigante. Eu não conhecia bem o público da noite, nunca tinha feito. E tens ainda mais responsabilidade, porque não és só apresentador. Tens obrigatoriamente de tomar uma posição. Eu nunca quis ser só um papagaio e tive de tomar algumas posições”, recorda.
“Não que eu não tivesse a noção da responsabilidade do apresentador mas, ali, para um milhão de pessoas, é muito importante dizeres ‘atenção, não se brinca com o corpo de ninguém, porque as pessoas podem ser mais gordas ou mais magras. Não é isso que conta’. De manhã, faço isso mas, ao mesmo tempo, faço uma graça sobre outra coisa qualquer. O peso da responsabilidade do apresentador é ali.”
“Ninguém ensinou isso” ao apresentador. E é então que surge a revelação. “Eu aprendi em Espanha com um grande apresentador, que é meu amigo, o Jorge Javier (Vázquez), o maior apresentador de realities em Espanha. Tive reuniões com ele, aconselhei-me com ele sobre se aceitaria ou não”, confidenciou.
O comunicador revelou então qual foi a resposta do amigo. “Ele foi muito claro: ‘Só vale a pena fazeres este programa se perceberes que vais ser atacado de um lado e de outro. Mas não podes ter medo e tens de ter a tua opinião. Só te vão levar a sério se tu tiveres a tua opinião’.”
Além disso, Cláudio teve o apoio de Ana Garcia Martins. “Tive um apoio muito grande d’A Pipoca. Foi muito importante tê-la ali, porque a Pipoca, às vezes, trazia para cima da mesa coisas que eu não poderia levar”, assume.
“Eu percebi que o ‘BB2020’ foi muito importante e que, como aquele, não sei se existirá outro. Vem aí outro, não sei como será, não faço a mínima ideia. Mas uma coisa é certa. Aquele marcou – e muito – e percebeu-se que reality não é só aquilo que as pessoas tinham na cabeça. Pode ser também isto. Teve sucesso, funcionou e a estação gostou e eu amei. E correu tudo bem”, comentou Cláudio Ramos, defendendo que esta edição quebrou vários preconceitos que o público tinha em relação a este tipo de formatos.
“Gostava de fazer o próximo ‘BB’, mas também não ficava triste se não o fizesse”, assume o apresentador.


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