Falem-me de... reality shows | A empatia que se cria por desconhecidos
- Miguel Ângelo
- 16 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de ago. de 2021
Olá a todos. O meu nome é Miguel Ângelo e este é o Falem-me De...

O tema que vos trago hoje são os reality-shows. Mas antes mesmo de começar deixem-me fazer-vos um desafio, um pedido vá, parem de ler aqui e antes de avançar peço que vão aos comentários responder: vocês vêm realitys? E gostam de os ver? Porquê?
Vamos então diretos ao ponto: estudos realizados recentemente indicam que mais de 70% da população portuguesa já teve um contacto indireto com um programa do género nos últimos 20 anos. E isto diz tudo.
Em Portugal e, na minha opinião como sempre, os reality-shows são um assunto tabu.

Comecemos pela certeza: um reality-show, qualquer que ele seja, é entretenimento e por isso só já traz público. Mas e o conceito?
Em Portugal ainda estamos muito presos ao típico 20 concorrentes fechados numa casa 24 horas por dia, 7 dias por semana durante 3 meses. Mas mesmo lá fora onde existem inúmeros diferentes quero destacar o Survivor onde vários concorrentes são deixados ao abandono numa selva ou ilha e têm difíceis provas físicas para superar se quiserem torna-se o/a grande vencedor/a.

Com isto acho que chegámos ao ponto fulcral que explica o gosto que temos por este género de programa: a empatia que conseguimos sentir por outras pessoas, que podiam ser nossos conhecidos, colocados numa situação extrema. Bem como os reality-shows poderem ser locais de debates importantes na televisão generalista.
Como, perguntam vocês? Posso dar-vos um exemplo: o BB2020.

Foram tanto e tantos os assuntos que o regresso do Big Brother em Abril, há exato um ano, colocou na mesa! Desde a homofobia, a xenofobia e tantos outros temas…
E isso é tão mas tão importante, ao ponto de não interessar quem crítica o género, não interessar quem diz que não vê, porque no fundo: vê.

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